Medidas antropométricas e retornos salariais com ênfase no padrão de atratividade e saúde corporal
Daniel Cirilo Suliano, Guilherme Irffi, Márcio Corrêa
Resumo
O objetivo deste artigo e analisar o impacto de medidas antropométricas e seus efeitos nos retornos salariais das mulheres brasileiras com ênfase no padrão de atratividade e saúde corporal. Para tanto, foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS) de 2006 do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) a partir das métricas de altura, peso, cintura e índice de massa corporal (IMC). Entre os resultados, destaca-se o formato u-invertido da altura em todas as estimativas realizadas tal que um centímetro a mais eleva os salários de 1,17% a 2,16% até a altura máxima de 1,72 m. O efeito marginal da altura no salário também indica que os maiores retornos estão ligados aquelas de menor estatura. O resultado parabólico e observado em apenas uma das estimativas do peso no qual um kg adicional eleva os salários em 0,18% até o ponto máximo de 81 kg tendo a cintura apenas efeito linear com ganhos em 2,53% por cm reduzido. A literatura revela que esses resultados podem servir como mecanismo transmissor de características de atratividade e que e o crescimento saudável da massa corporal que atua positivamente nos salários.
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