Grau de especialização da cesta de exportações e sua relação com a complexidade econômica das unidades da federação brasileiras
Felipe Orsolin Teixeira, Clailton Ataídes de Freitas, Daniel Arruda Coronel
Resumo
Este artigo tem por objetivo verificar o grau de especialização setorial das exportações das Unidades da Federação (UFs) brasileiras, e como isso pode estar relacionado com a complexidade econômica dessas UFs. Levando-se em conta as características espaciais dessas variáveis, foi utilizado um painel espacial para o período 1998-2014. Para o cálculo da especialização setorial das UFs, foi utilizado o índice EXPY, criado por Hausmann, Hwang e Rodrik (2007). Por sua vez, para a medida de complexidade econômica, foi utilizado o índice proposto por Hidalgo e Hausmann (2009), que se ajusta nas iterações entre diversificação das economias exportadoras e ubiquidade dos produtos exportados. Os principais resultados indicaram que existe dependência espacial, tanto no índice de complexidade econômica (ICE) quanto no índice de especialização setorial das UFs, bem como uma relação positiva entre a especialização em alta tecnologia e o ICE das UFs – indicando um efeito cíclico cumulativo entre UFs com maior complexidade econômica.
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