O crescimento de empresas multinacionais e nacionais privadas na indústria de transformação: 1968/80
Reinaldo Gonçalves
Resumo
Neste artigo procura-se investigar, para o caso brasileiro, a aplicação da hipótese, inicialmente formulada por Penrose, de um maior crescimento de empresas multinacionais comparativamente às nacionais privadas que atuam na indústria de transformação. Procurou-se também verificar a hipótese acima a partir da análise da sensibilidade do diferencial de crescimento às flutuações cíclicas. Neste sentido, o período de análise foi dividido em dois subperíodos: de auge (1968/73) e de declínio cíclico (1971/80). Utilizando-se a metodologia dos pares combinados, o resultado geralmente encontrado foi de inexistência de uma diferença significativa de taxas de crescimento das empresas nacionais privadas e das multinacionais. Este resultado, observado tanto na fase de auge quanto na de declínio cíclico, também foi encontrado nos diferentes cortes analíticos utilizados no estudo.
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