Este artigo analisa as perspectivas de médio prazo -até 2003- para o passivo externo brasileiro baseando-se em um esquema analítico que calcula o saldo em conta corrente requerido para estabilizar o coeficiente passivo externo/exportações. São realizadas simulações para as principais contas do balanço de pagamentos sob diferentes cenários para o crescimento do comércio mundial e para o nível de atividade econômica doméstica. Mostra-se que a sustentabilidade do endividamento externo do país depende crucialmente da evolução do comércio mundial, a qual impõe um limite ao crescimento doméstico sustentável.