Este artigo tem por objetivo investigar, empiricamente, a sustentabilidade da dívida externa no Brasil. A hipótese de sustentabilidade do crescimento da dívida externa é colocada à prova através da co-integração entre o estoque da dívida externa líquida e os superávits comerciais, utilizando dados trimestrais que cobrem o período 1970/1-1992/1. Os resultados empíricos indicam que o crescimento da dívida externa não é sustentável, o que traz importantes implicações para a condução da política cambial brasileira.