Concessão de patentes a residentes no Brasil: 1990/95
Eduardo da Motta e Albuquerque, Paulo Brígido Rocha Macedo
Resumo
Este trabalho se utiliza de dados sobre patentes de invenção concedidas a firmas ou indivíduos (residentes no Brasil) pelo Brasil e Estados Unidos durante o período 1990/95 para analisar a atividade inovativa brasileira. As principais fontes de dados são as estatísticas de patentes do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (lnpi) e do United States Patent and Trademark Office (USPTO). Detentores de patentes são ordenados pelo número de patentes dentro de três categorias: propriedade do capital, setor manufatureiro na classificação do censo industrial, e grupo afim na classificação da Organização Mundial de Propriedade Intelectual. O estudo examina a estabilidade destas ordenações e analisa a relação entre as despesas de P&D informadas pelo censo industrial de 1985 e a atividade de patenteamento no período 1990/95. Os resultados mostram uma proporção muito elevada de patentes concedidas a indivíduos, uma distribuição distinta na ordenação por propriedade de capital obtida com os dados do Inpi relativamente àquela correspondente aos dados do USPTO e uma forte correlação entre despesas em P&D e atividade de patenteamento nos diferentes setores manufatureiros.
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