O modelo monetário de determinação da taxa de câmbio: testes para o Brasil
José W. Rossi
Resumo
Em vista do importante papel da taxa de câmbio nas transações comerciais de um país, a busca dos fatores que a determinam tem atraído intensa investigação nas pesquisas econômicas. Duas formulações teóricas, básicas, para a determinação da taxa de câmbio são, respectivamente, a do modelo monetário e a do modelo de equilíbrio de portfolio. Neste estudo discute-se apenas o modelo monetária, que é aplicado aqui a dados mensais do Brasil no período janeiro de 1980/ junho de 1994, usando-se a técnica de co-integração. Como o modelo utiliza as condições da Paridade do Poder de Compra (PPC) da moeda e da Paridade da Taxa de Juros (PTJ), também essas condições foram testadas separadamente, em adição ao teste do próprio modelo monetário.
As conclusões básicas do estudo são: a) as condições da PPC e da PTJ não podem ser rejeitadas, usando-se como índice de preço no teste tanto o IPA como o IPC; b) as várias versões do modelo monetário de determinação da taxa de câmbio não permitiram detectar a superioridade, em termos da verificação empírica, de qualquer versão sobre as demais; c) as restrições usualmente impostas aos coeficientes dos vetores de co-integração, seja no teste das condições da PPC e da PT.. seja no teste do modelo monetário de determinação da taxa de câmbio, foram rejeitadas; e, finalmente, d) o modelo de valor presente para taxa de câmbio foi claramente rejeitado.
As conclusões básicas do estudo são: a) as condições da PPC e da PTJ não podem ser rejeitadas, usando-se como índice de preço no teste tanto o IPA como o IPC; b) as várias versões do modelo monetário de determinação da taxa de câmbio não permitiram detectar a superioridade, em termos da verificação empírica, de qualquer versão sobre as demais; c) as restrições usualmente impostas aos coeficientes dos vetores de co-integração, seja no teste das condições da PPC e da PT.. seja no teste do modelo monetário de determinação da taxa de câmbio, foram rejeitadas; e, finalmente, d) o modelo de valor presente para taxa de câmbio foi claramente rejeitado.
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