O grau de automação dos bancos comerciais no Brasil possivelmente não tem paralelo em outras economias semi-industrializadas, e se explica por uma inflação elevada, a dispersão geográfica das agências, a disponibilidade de recursos e o papel ativo dos bancos no desenvolvimento do segmento de automação bancária. O impacto da automação bancária nos ganhos de produtividade é positivo, se medido pelo grau de correlação entre medidas de difusão de equipamento e indicadores de produtividade. O trabalho também sugere que uma interface eficiente entre o sistema do Banco Central e os sistemas bancários comerciais facilita o manejo macroeconômico e diminui a instabilidade financeira através de uma supervisão mais eficaz dos bancos.