Primeiramente o estudo discute e testa, usando a técnica de co-integração, duas teorias de determinação da tara de câmbio: a da Paridade do Poder de Compra da Moeda (PPC) e a da Paridade da Taxa de Juros (PTJ). 0 teste com dados mensais no período 1980/88 sugere que, enquanto não são conclusivos os resultados para a PPC, a teoria da PTJ não pode ser rejeitada. Conclui-se, ainda, que não há nesse período uma relação estável de longo prazo entre as taxas de câmbio dos mercados oficial e paralelo. Além disso, mostra-se que o modelo proposto por Dornbusch - onde o prêmio do dólar no mercado paralelo é função da taxa de câmbio real (oficial) e da depreciação da tara de cambio nominal (oficial), ajustada pelos diferenciais das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos - não se mostrou estatisticamente significativo com os nossos dados mensais no período 1980/88.