Pesquisa e Planejamento Econômico, volume 32 | número 2 | agosto 2002

Mensurando a produção científica internacional em economia de pesquisadores e departamentos brasileiros

João Victor Issler, Tatiana Caldas de Lima Aché Pillar

Resumo


Neste artigo procuramos avaliar a produção internacional dos departamentos de economia do Brasil
e de pesquisadores na área de economia. Para tanto, levamos em conta, além dos fatores de impacto
das respectivas publicações, o tamanho do artigo — para diferenciar artigos plenos e notas — e o
número de co-autores de cada artigo — para que a produção agregada possa ser o somatório da
produção individual. Nosso estudo cobre dois períodos de tempo distintos: 1969-2001 e 1995-2001,
abrangendo apenas os departamentos de economia afiliados à Associação Nacional dos Centros de
Pós-Graduação em Economia (Anpec). O grupo dos departamentos brasileiros com maior produção
internacional pelo critério acima é o seguinte: EPGE/FGV, PUC-RJ, USP, UnB, UFF, e também a UFRJ. As
comparações internacionais de produção total, usando os departamentos brasileiros mais produtivos
e os norte-americanos e europeus mais produtivos, mostram que, com exceção da EPGE/FGV e da
PUC-RJ, nossos departamentos com maior inserção internacional ainda têm um enorme caminho a
percorrer. As posições ocupadas pela EPGE/FGV e PUC-RJ nos rankings internacionais norte-americanos
e europeus — respectivamente 134º e 90º e 166º e 120º — tampouco podem ser consideradas
excelentes.

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