Este artigo analisa os efeitos da formação de pastos financiada através de programas especiais de crédito numa economia sub-regional baseada na agricultura de pequena escala e na atividade extrativa das florestas no Médio Amazonas do Pará. Mostra-se que neste caso os programas de crédito tiveram a conseqüência não-intencional de desintegrar a existente economia de exportação baseada na castanha-do-pará e em alguns produtos extrativos menos importantes, mesmo a despeito do fato de que a economia extrativa gerava mais renda e criava mais emprego do que os pastos que a substituíram.