Padrões de financiamento das grandes empresas do setor industrial brasileiro no período 1970/75
Maria Helena T. T. Horta
Resumo
A principal limitação ao crescimento da empresa pelo lado da oferta é dada pelo volume de recursos de que esta dispõe para financiar a sua expansão, que por sua vez é determinado pela capacidade de autofinanciamento (lucros retidos mais reservas para depreciação) e pela capacidade de obter recursos externos, seja sob a forma de empréstimos ou de participação societária.
O objetivo deste artigo é o de examinar o padrão de financiamento que viabilizou a fase de crescimento recente do setor industrial, que se caracterizou não apenas por um ritmo acelerado de crescimento da produção, como também por uma elevação acentuada no nível de investimento. A partir de uma amostra de 323 empresas da indústria de transformação e extrativa mineral, procurou-se avaliar a importância relativa da capacidade de autofinanciamento das empresas mediante geração de lucros, e da utilização de recursos de terceiros, via variações no nível de endividamento, como fonte de recursos para financiar a expansão da capacidade produtiva no período 1970/75.
O objetivo deste artigo é o de examinar o padrão de financiamento que viabilizou a fase de crescimento recente do setor industrial, que se caracterizou não apenas por um ritmo acelerado de crescimento da produção, como também por uma elevação acentuada no nível de investimento. A partir de uma amostra de 323 empresas da indústria de transformação e extrativa mineral, procurou-se avaliar a importância relativa da capacidade de autofinanciamento das empresas mediante geração de lucros, e da utilização de recursos de terceiros, via variações no nível de endividamento, como fonte de recursos para financiar a expansão da capacidade produtiva no período 1970/75.
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