Tendência estocástica do produto no Brasil: efeitos das flutuações da taxa de crescimento da produtividade e da taxa de juro real
Elcyon Caiado Rocha Lima, Hedibert Freitas Lopes, Ajax R. B. Moreira, Pedro L.. Valls Pereira
Resumo
Depois do crescimento acelerado e contínuo da década de 70, a economia brasileira passou, na década seguinte, por um período de grande instabilidade na sua taxa anual de crescimento. Este artigo investiga em que medida os períodos de estagnação e expansão da economia do país podem ser explicados por dais tipos de choques considerados exógenos e persistentes: um de juro real e outro de produtividade.
A metodologia econométrica que adotamos é discutida detalhadamente em King et alii (1991) e Mellander et alii (1992) e pode ser vista como um aperfeiçoamento dos procedimentos de estimação e identificação das equações estruturais usualmente adotados nos modelos Auto-Regressivos Vetoriais (VAR).
Obtivemos evidências de que a tendência do PIB é estocástica e é afetada por dois tipos de choques básicos: um de juro real e outro de produtividade. Mostramos ainda que um choque positivo de juro real afeta a composição do produto, reduzindo a relação investimento/PIB.
A metodologia econométrica que adotamos é discutida detalhadamente em King et alii (1991) e Mellander et alii (1992) e pode ser vista como um aperfeiçoamento dos procedimentos de estimação e identificação das equações estruturais usualmente adotados nos modelos Auto-Regressivos Vetoriais (VAR).
Obtivemos evidências de que a tendência do PIB é estocástica e é afetada por dois tipos de choques básicos: um de juro real e outro de produtividade. Mostramos ainda que um choque positivo de juro real afeta a composição do produto, reduzindo a relação investimento/PIB.
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