Este artigo deduz preços discriminatórios ótimos para um monopólio público, quando objetivos distributivos e uma restrição de déficit são considerados; é discutida também a interação de variáveis como as elasticidades-preço de demanda e as ponderações de bem-estar no processo de diferenciação de preços entre as famílias. Adicionalmente, é feita uma análise da maneira como certos fatos do desenvolvimento econômico, tais como a redução nas desigualdades de renda e a imigração da população rumo aos centros urbanos, afetam a determinação das tarifas dos serviços de utilidade pública. O artigo também ilustra como podem ser reveladas as ponderações de bem-estar implícitas nas estruturas tarifarias vigentes e examina quão sensíveis são as razões de preços cobrados a dois quaisquer consumidores em relação aos objetivos distributivos.