Dívidas e déficits: projeções para o médio prazo
Eustáquio José Reis, Regis Bonelli, Sandra Maria Polónia Rios
Resumo
Nos atuais anos 80, a crise da divida externa e o crescente déficit público têm levado a uma significativa queda rias taxas de poupança e investimento da economia brasileira. Através de simulações econométricas, procura-se quantificar os atuais trade-offs entre crescimento, endividamento externo e desequilíbrio financeiro do setor público. A primeira simulação mostra que pagar a divida externa implicará um crescimento medíocre e a persistência de desequilíbrios nos finanças públicas. Simulação alternativa mostra que a sustentação do crescimento através de gastos do governo teria corno calcanhar-de-aquiles as finanças públicas e não as contas externas. A primazia do ajustamento fiscal deve, contudo, levar em conta suas inter-relações com o desequilíbrio externo, das quais decorre, inclusive, a sugestão de novos ajustamentos cambiais,
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