Neste trabalho, é feita uma avaliação do impacto das diversas estratégias para a promoção de exportações (PE) e a substituição de importações (SI) sobre a distribuição de renda no Brasil. Examinou-se, além disso, o desempenho distributivo dos bens produzidos para o mercado doméstico. Recorrendo a uma técnica modificada de insumo-produto, os resultados do estudo revelam que a distribuição pessoal de renda sob tona política de PE é mais equânime que sob uma de SI ou produção de bens domésticos, mas com uma diferença muito pequena. Assim sendo, a estratégia de PE não pode ser vista como uma panacéia para curar a grave desigualdade na distribuição de renda no Brasil.