O trabalho de Amadeu traz à discussão teórica sobre crescimento e distribuição de renda a análise do grau de utilização como variável endógena do sistema. Este trabalho parte da mesma hipótese, completando o modelo com uma equação que exprime o efeito dos investimentos sobre a geração de capacidade produtiva. Com esta equação adicional reexaminamos as conclusões de Amadeo; em particular, notamos que a fixação exógena da margem de lucro e a endogeneidade do grau de utilização não são condições suficientes pura demonstrar a tese estagnacionista e, assim, sugerimos um possível mecanismo para o comportamento estagnacionista.