Mobilidade intergeracional de renda no Brasil

Autores

  • Valéria Pero
  • Dimitri Szerman

Palavras-chave:

Mobilidade intergeracional, Desigualdade

Resumo

Este artigo utiliza metodologias alternativas para estimar o grau de mobilidade intergeracional de renda no Brasil. Pela aplicação do estimador de variáveis instrumentais em duas amostras, proposto por Björklund e Jäntti (1997), verificou-se que a persistência intergeracional da renda familiar per capita é maior do que a de outros conceitos de renda. Além disso, todas as medidas baseadas em matrizes de transição apontam o Brasil como o país com menor mobilidade intergeracional, em comparação com países desenvolvidos. Por fim, nossos resultados baseados na metodologia de Benabou e Ok (2001) indicam que a estrutura de mobilidade do Brasil reduz o Gini em 20 pontos percentuais, o que equivale a dizer que a desigualdade de oportunidades é responsável por algo em torno de 67% da desigualdade observada.

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Publicado

2008-09-30

Edição

Seção

Artigos